Segundo Yung arquétipo é um conceito da psicologia utilizado para representar padrões de comportamento associados a um personagem ou papel social. São configurações do inconsciente coletivo que são percebidos por qualquer pessoa em qualquer tipo de cultura.

Os arquétipos mais conhecidos são o herói, o fora da lei, e o mago. Os próprios nomes por si só são autoexplicativos, por exemplo quando pensamos no “herói” ele já desperta em nossa mente que é um arquétipo de força, e esse é o verdadeiro sentido dos arquétipos: despertar em nossa mente o inconsciente coletivo.

Nós possuímos quatro arquétipos, sendo eles: a água, o fogo, o ar e a terra. Cada um deles com sua representatividade forte de algo que nós mulheres precisamos.

Nós podemos utilizar dessas alegorias para ajustar algo em nossas vidas, como quando precisamos de mais de um elemento ou diminuir a presença de alguns deles.

Quando falamos da água, estamos falando de um arquétipo extremamente feminino, a água traz o “sentir”, traz um movimento, mas não através da força, e sim o movimento do fluido do fluxo do contorno para chegar em algum lugar. Nós mulheres temos muito de água, nós temos o “sentir” aflorado em nós, temos muito o nosso “sentimento feminino”.

Já o fogo é o arquétipo da transmutação. Quando você pega um objeto e coloca no fogo, esse objeto altera sua forma física. Esse arquétipo vem para nossas vidas para que possamos entender que alguma coisa precisa ser transmutada. Nós mulheres temos como o arquétipo de fogo a semelhança que podemos transmutar por exemplo o medo em coragem, a raiva em amor, a insegurança em determinação ou ação.

O ar representa a nossa parte mental, a nossa capacidade de pensar e raciocinar e o nosso cognitivo, a nossa capacidade de criar conexões entre assuntos diversos e ter ideias.

A terra arquetipicamente falando, é a nossa capacidade de sermos racionais, de “colocar os pés no chão” e caminhar, agir, é ação propriamente dita. Aquela mulher por exemplo que tem muitas ideias, e geralmente são ótimas, mas essas ideias não são colocadas em práticas, está vivendo muito no arquétipo de ar, ela precisa trazer um pouco da terra pra vida dela para que possa concluir seus ideais, assim como a mulher que está vivendo com muito sentimento de raiva, angústia e muito medo, ela precisa transmutar esses sentimentos de baixa vibração para sentimentos de alta vibração, como a coragem, o desejo, como alegria e o amor, ou seja, ela precisa trazer o fogo para sua vida. Já a mulher que está muito na ação, muito no mental, muito no “fazer”, ou seja, muito na “razão”, ela também precisa trazer o “sentir” que é o elemento de água para ela relembrar como é intuir, como é amar, como é servir as pessoas, e isso mostra o quanto os quatro elementos são fundamentais na vida de todos nós.

E como trazemos todos esses elementos para as nossas vidas?

Para trazermos de fato para nossas vidas, precisamos de representações mentais para cada elemento que precisamos, por exemplo, se você percebe que precisa de mais ação, comece a trazer elementos que representem “âncoras” para a sua vida para comandar seu cérebro, como por exemplo todo dia de manhã, você pode ancorar seus pés no chão e imaginar e sentir que de seus pés saem raízes que vão se conectando com a terra, e através dessas raízes você sente a energia da ação terrena para dentro de seu corpo.

Se você percebe que você precisa se transmutar, você pode acender uma vela para te ajudar, e as cores da vela influenciam muito, como por exemplo a vela vermelha traz mais a energia feminina, a vela amarela traz prosperidade, já a verde traz esperança, então aproveite e use as cores ao seu favor!

Caso sua percepção seja que precisa de pensamentos mais lineares, meu conselho é que você faça uma caminhada leve com um bom exercício de respiração para poder espairecer, como diz aquele ditado “vou dar uma volta para espairecer”, as vezes pode ser tudo que a gente precise em certos momentos.